segunda-feira, julho 04, 2005

Definhando

Diante dos seus olhos
Distante dos seus sonhos
Não sei as razões
Não agüento mais estar tão perto do ciclo se fechando
Pedindo atenção não importa onde esteja
Cavando na imensidão
Tentando achar pessoas que não existem
Concentrado na forma do nada
Em baixo das cinzas que mostram a disforme face do fim
O vento espalha tudo pelo ar
Continua adormecido o coração
Ninguém tem culpa por todos esses anos de ausência forçada
Mesmo estando em todas as partes
Vendo sorrisos se abrirem
Já tem tanto tempo
Essas miragens não me convencem mais
Elas nunca ouvem o que tenho a dizer
A verdade é que quem não existe aqui sou eu!

Um comentário:

Anônimo disse...

tô perturbada...vc vai p/ cwb?