quinta-feira, agosto 25, 2005

Estou indo...

Tudo no silêncio é claro
Vai abrindo clareira nesse espaço
A forma, abismo infinito de sonhos.
Vai caindo, caindo, caindo, caindo...
Não se vê nada passar
Não se ouve ninguém chamar
Não se percebe a vida acabar
Mas tudo parece tão calmo agora
Não sinto o vento bagunçar meu cabelo
Não vejo as crianças correndo pela calçada
Adultos não estão no plano dos sonhos
Não acreditam mais, limites!
(Temos que ter cautela e responsabilidade)
Prefiro cair e cair e cair e cair...
Mesmo com o mundo de martelo em punhos
Pronto para selar minha sentença
Afundei muito, muito fundo.
O nada me levará
Conversarei com o silêncio
Lá no fundo
Não vou mais voltar

Nenhum comentário: