quinta-feira, agosto 25, 2005

Faz uma coisa?

Enterre, não precisa cavar, basta olhar!
Perca, vontade não traduz atos no teatro da crueldade.
Seja, carrasco dos desejos contidos nesse coração.
Vingue, aquele que não faz nada diante do medo.
Chore, lavando a alma em pé em frente ao derrotado.
Ame, que vai passar pela vida como a madrugada.
Desperte, perceba que é tarde impossível recomeçar.
Inicie, depois do parto, não há como voltar.
Desperdice, flagele o passar com desprezo.
Esquece, nada vai mudar adiante.
Promete, que não vai vestir preto no meu enterro?
Promete?

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